segunda-feira, 27 de maio de 2013

Confissões #1 - Não gosto de me inspirar em assuntos do Facebook





Quase tudo que eu falo, me irrito, protesto e concordo advém das redes sociais. Hoje em dia quase nenhum lapso de criatividade  ou reflexão que surja da minha pessoa não está ligado a algum assunto que circule na rede. Sinto como se a minha criatividade ficasse condicionada a padrões alheios a mim. Sem filosofias profundas, sei que escrevo o mesmo em um blog, e que na era do Impresso isso não seria possível, pois não tenho dinheiro. Mas eu vejo que, assim como minhas ideias, o mundo inteiro está se limitando a posts de Facebook.

É lamentável. A vida lá fora não deixou de ser vivida, mas ela ganhou um significado diferenciado, como se só fosse completa quando exibida para todos em seu perfil. Recordações também deixaram de ter o papel único da lembrança, só se completando em álbuns marcados com locais, datas e pessoas.


Amo internet, amo a interação que ela proporciona. Mas odeio ver que a vida lá fora está se resumindo a bytes e likes após chegar em casa. Precisamos urgentemente que o Facebook faça parte da nossa vida, não a nossa vida que faça parte do Facebook. Boa noite.

(Madrugada chuvosa ao som do Transilvanian Hunger, um dos momentos mais prazerosos q a natureza e o rock do Satanás  me proporcionam unidos)

Compilado Genial II- Marli

Um dos maiores sucessos do saudoso Orkut, Marli embala meus momentos de engarrafamento no ônibus desde 2008. A peculiaridade das letas e a sinceridade do som fizeram com que eu me encantasse pela obra da musa da MPB underground. Um breve top 5 das melhores canções da diva tupiniquim


 

O clássico que a colocou no hall da fama cibernética, que a tornou a voz da web 2.0 BR




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 Musica que relata o cotidiano das meninas assanhadas que frequentam a igreja com saias longas.



 
 Uma das músicas maravilhosas de seu melhor álbum Uma Garota do Cacete - Trilha Sonora da Minissérie.



 
 Um alerta para quem anda na rua toda celelepe assanhada



 
 O clássico dos clássicos, não poderia faltar a música título em homenagem as destruidoras de lares. 


Acompanhem Marli em seu website oficial. Join it!

O FODA-SE NA PRÁTICA



Muitas pessoas postam imagens sobre a 'filosofia do foda-se' em suas páginas nas redes sociais muitas vezes porque não está gostando de uma situação e não tem poder para mudá-la. Esse caminho se mostra o mais correto a seguiir, afinal, ficar quebrando a cabeça com opinião alheia (de quem não propõe discussão) é perda de tempo. 

O mal do ser humano é que muitas vezes as fotos postadas não passa daquilo. Brigam, criticam, recriminam, ofendem. é no ofender que mora o 'X' da questão. Se cada ser humano se propusesse a viver sua vida sem se interferir na dos outros, poucos ouviríamos falar sobre essa palavra tão popular, principalmente na web 2.0 . A ofensa é desconhecer o diferente ou tê-lo como errado pra você. Mas você é um indivíduo, o outro, obviamente, é outro. É uma questão de senso moral .


Se não nos preocupássemos em demonstrar uma aparência padrão em nosso meio social talvez a ofensa não existisse. Aliás, a ofensa mostra o quão distantes da liberdade individual estamos. O cara é chamado de boiola pq é feminista, o feminista chama o outro de 'boiola incubado' (mas sem desmerecer os gays, deixa isso bem claro em seu argumento pré moldado), criando um looping infinito de ofensa. Se o macho alpha não se interessasse pela vida do Pro Femem (kkk) O outro rapaz engajado nunca teria se ofendido e nem ofendido o #orgulhoso hétero.

Falando por mim, tenho lá minhas ideologias e costumes socialmente (e superficialmente) contraditórios. Me considero feminista, sou atéia, sou gorducha (que tristeza), amo assistir Dragon Ball e ler sobre Astrologia Geográfica. É maxão da mamãe que odeia feminista pq são gorduchas do signo de Virgem? CHORA HATER, e continua odiando aí, enquanto isso continuarei assistindo Dragon Ball na minha tv. Essa bronca da ideologia e da ofensa se vê mesmo em debates religiosos. Falando por mim, tou nem aí pros crentes, cada um siga o que achar melhor, mas os crentes não, querem me tirar 'do caminho do Satanás'. Pior são os ateus que querem tirar a crentalhada 'do caminho de deus'. Ou seja, Ideologia, Fanatismo e Ofensa são filhos trigêmeos univitelinos. 


Diante dessas abobrinhas fundamentadas na experiência digo uma coisa: Levem a filosofia do Foda-se à sério. Cuidem mais de suas vidas, já existem problemas individuais demais pra ficar falando dos outros. Vou finalizar com um vídeo que vi hoje, sobre a ofensa, que me inspirou a escrever essas linhas desconexas com um fundinho sujo de verdade. Se você leitor se ofendeu, nem lamento, e assim a paz reinará.


O vídeo  cita que esse modo de pensamento é raro entre os humanos e seus meios de convivência. Digo aqui que é minha filosofia de vida, e quem me conhece sabe que eu estou falando sério.


Continuem chorando e se ofendendo, haters, aí a vida vai passando e o lamento quase eterno termina em um caixão barato com alças de plástico.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Compilado Genial I - Hermes e Renato


 Esse deve ser o refrigerante de muita gente.



Um episódio intrigante.


 
 O cara que já conseguiu ser tudo na vida.

 
 Vídeo atemporal, humor eterno.


 
 Aprendi coisas valiosas sobre o Código Penal.

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 Hermes e Renato é, sem dúvida, um dos melhores programas de humor que já existiu na TV.

Gírias massivamente citadas


"Flor" "Recalque" "Inveja" "Pira". Essas expressões contemporâneas são bastante usadas em nosso dia a dia. Redes sociais, ponto de ônibus, discursos calorosos. São expressões conhecidas por todos, querendo ou não. Até aí, normal, essa é a função da gíria. É um código que se faz entender entre os locais. Mas nesses casos, não. São utilizadas muitas vezes como falácias.

Se liga, pessoal. Reproduzir isso sem nem ao menos saber o significado é atestado de babaquice. É um ato tão otário quanto trabalhar na VASP desde os anos 90 sem ganhar um centavo sequer. Quer ser original? Sarcástico? Aprenda a ler e escrever direito, primeiro. 

Depois um ser desses vem me dizer que é 'louco e diferente', ou até mesmo o terrível modo 'complicado-perfeitinho' 

[...]


Vou dormir.